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Manguito Rotador

Realizar movimentos aparentemente simples como lavar os cabelos durante o banho, girar o braço quando estamos dirigindo ou estender uma roupa no varal só são possíveis graças a um grupo de 4 músculos chamados de manguito rotador.

Esses músculos envolvem toda a cabeça do úmero (osso do braço) e cada um é responsável por movimentar o braço em uma direção. Eles trabalham juntos em uma harmonia perfeita.

Infelizmente, devido a algum acidente ou por desgastes ao longo da vida, esses músculos podem ficar inflamados, causando a conhecida bursite, ou até mesmo sofrer alguma lesão.

Essa lesão do manguito rotador nada mais é que uma ruptura de suas fibras, que pode ser parcial ou total. É como se imaginássemos uma corda que vai se desgastando, ficando mais fina, até arrebentar.

Sintomas relacionados a lesão do Manguito Rotador:

O principal sintoma que pessoas com lesão do manguito rotador apresenta é a dor no ombro.

Geralmente, essa dor tem um padrão bem característico: Localiza-se no ombro e “desce” para a face lateral do braço, onde pode ser o local de maior intensidade, não ultrapassando o cotovelo. A dor piora de forma significativa quando a pessoa está deitada, algumas vezes chegando a acordá-la durante a noite.

Outra característica típica é a piora da dor em movimentos de elevação do braço, como estender roupa no varal, lavar os cabelos durante o banho ou pegar algum objeto em armários.

Um outro sintoma que nos chama muita a atenção é a diminuição da força no braço, a sensação de peso para realizar movimentos com o braço. Em casos mais avançados, essa diminuição de força torna-se tão grande que o paciente não consegue levantar a mão e o braço acima da altura dos ombros. Nesses casos temos a chamada pseudoparalisia.

Tratamento da lesão do Manguito Rotador

Inicialmente o tratamento da lesão do Manguito Rotador é baseado na melhora do processo inflamatório e no fortalecimento do manguito rotador, utilizando medicamentos anti-inflamatórios orais ou injetáveis.

Devido aos riscos de complicações gástricas e renais, deve-se evitar o uso desses medicamentos anti-inflamatórios por mais de uma semana.

A fisioterapia tem papel fundamental nessa fase do tratamento conservador. Além de melhorar a inflamação ela fortalece o manguito e restabelece a biomecânica normal do ombro.

Com a evolução da ortopedia e do tratamento da dor, além desses tratamentos tradicionais podemos lançar mão também de procedimentos intervencionistas na dor.

O bloqueio de nervo periférico é uma dessas novas técnicas. Tem por objetivo aliviar a dor de forma rápida e por determinado tempo enquanto a fisioterapia atua.

Outra opção é a infiltração com medicamentos anti-inflamatórios ou a viscossuplementação com o ácido hialurônico, substância com propriedades regenerativas.

Tanto o bloqueio como a infiltração podem ser guiados por ultrassonografia, o que aumenta a precisão e melhora os resultados.

Em casos que o tratamento conservador não teve sucesso e principalmente nas lesões completas, há indicação de tratamento cirúrgico. 

Essa cirurgia é realizada por vídeo, não necessitando de cortes grandes. É a chamada artroscopia de ombro. Menos invasiva e com menor índice de complicações que a cirurgia tradicional aberta.

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